Estranho! mas está anotado mi nosso caderno deviagem. pela primeira vez, onze dias depois de chegarmos ao Japão, ouvimos música nipônica. Durante nossa estada de trinta dias. não a ouvimos mais que seis vezes. Por que? Não conseguimos apurar. O que por toda pane chegava aos nossos ouvidos era a chamada "música de elevador", na sua quase totalidade os clássicos românticos do século XIX. XVIII ou antes. Haydn, Brahms, Beethoven, Chopin, Bach. E muitos outros. por onde andaria a musica japonesa?
O período que passamos no Japão coincidiu com iasc adiantada da enfermidade de Hirohito, quando uma multidão, em Tokyo, ia ao parque imperial, para lá, sob imensos toldos, deixar com suas assinaturas seus votos de restabelecimento ao imperador. Como deixamos os nossos. Queriam alguns que a vida continuasse como sempre. Outros que se observassem o respeito e o pesar por seu drama final, prolongado por meses. Muitos espetáculos e cerimônias foram suspensos. Festivais populares milenares do shintoísmo, os matsuri, que a cada dia estão acontecendo em algum lugar do Japão, foram cancelados. Não encontramos um, em nosso mès de viagem.
A vida continuava — com uma discrição que talvez não se acharia em outras ocasiões. Faria parte dessa surdina o silêncio da música nipônica?
Não temos explicação. Não conseguimos apurar por que só a ouvimos seis vezes em trinta dias. leria ela, como outras coisas tradicionais, se recolhido:-1 ou como tantas outras coisas, sem desaparecer, passou definitivamente a uni segundo plano cultural? Não cremos. Mas não conseguimos apurar esse silencio estranho.
martes, 27 de enero de 2009
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